Diretora Geral
Natural de Caruaru, Janete Florencio é professora, pianista, pesquisadora, regente e diretora com ênfase em artes integradas. No final de 2022, concluiu o doutorado na área de Educação Musical pela UFPB, que teve como tema: “Mexe com Tudo: Percepção Musical no Movimento do Frevo”. Em 2021 obteve o título de Especialista em Teatro e Educação pelo IFNMG. Finalizou o Mestrado em Educação Musical pela Universidade Federal da Paraíba em 2015, graduada em licenciatura em 1996 e bacharelado em Música em 2002 pela Universidade Federal de Pernambuco.
Atualmente é a nova Gerente Geral do Conservatório Pernambucano de Música – CPM, que durante 28 anos atuou como professora concursada do CPM nas áreas de Piano, Percepção Musical e Canto Coral. Ao longo de sua carreira participou de diversos cursos e grupos musicais. Em 2012 fundou o grupo Confluir, com estudantes da instituição e em 2017, pela primeira vez, transformou o Coro Confluir em um grupo, que une a música vocal e instrumental, dança e as artes cênicas de forma integrada.
Ao assumir a Gerência Geral do Conservatório de Música vem atuando em prol da valorização da cultura musical pernambucana e de seus atores em diálogo com a diversidade da música na contemporaneidade por meio do intercâmbio musical dos professores, estudantes e grupos representativos com artistas e grupos de outros estados e também do exterior, nas mais variadas formações musicais visando o crescimento da democratização do ensino, da promoção e da pesquisa acadêmica no estado.
											
							
												
			Roseane Hazin								
																						Roseane Hazin é natural do Recife. Foi aluna de piano eudito de Yara Portella Maciel (Curso Particular) e, no Conservatório Pernambucano de Música, de Helena Farias (piano erudito) e José Gomes dos Santos Sobrinho (piano popular). Fez vários cursos de aperfeiçoamento em piano erudito e popular com professores como Heitor Alimonda, Marco Antonio Almeida, Breno Lucena Marques de Sá e Rafael dos Santos, bem como de teclado com os professores Adriana Santos (RJ), Vladimir Fiúza Lima (DF), Geni Tasaka (SP), Luís Paulo Trione (SP) e Valéria Forte (SP). Participou do 32º Curso Internacional de Férias da Pró-Arte (RJ), em 1982.
Atuou como docente em vários cursos e escolas como o MINAMI – Centro de Educação Musical Ltda. (também sócia-gerente), e Centro de Artes da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO, onde foi coordenadora.
É licenciada em Música, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e bacharel em Administração (aluna laureada), pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).
Ingressa como docente no Conservatório Pernambucano de Música no ano de 1994, e num segundo contrato em 2010. Foi supervisora em diversas gestões, e Gerente de Ensino, Pesquisa e Promoção Musical e Ordenadora de Despesas do Conservatório Pernambucano de Música a partir de 2008. Em 2010 participou do 6º Encontro Nacional das Escolas de Música (SP) como convidada da Mesa de Debate sobre Administração das Escolas.
Como produtora, realizou e dirigiu os Shows BRASIL IN CONCERT (2005), MUSICAL DAS DÉCADAS (2004), VOLTA AO MUNDO (2002), O CINEMA ATRAVÉS DA MÚSICA (2001), ISTO É BRASIL (2000), UMA NOITE LATINA (1999), TECLADOS IN CONCERT (1998), A MAGIA DOS TECLADOS (1997).
Foi produtora executiva de diversos projetos no FUNCULTURA/ FUNDARPE, como o III Seminário de Violão José Carrión (2013), ALLEGRETTO – 15 Anos de Música Antiga (2011), Valores de Nossa Terra – Dimas Sedícias (2011), X Encontro de Música Antiga Recife/Olinda (nº 2011), CD Fernando Müller – ARRUAR (2011), II Seminário de Violão José Carrión (2009) e do VIII Encontro de Música Antiga de Recife/Olinda (Projeto FUNCULTURA 2009).
Entre 2010 e 2014 foi Produtora responsável pela programação do Conservatório Pernambucano de Música na Igreja Matriz de Santo Antônio (Música Erudita), dentro do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG).
Tem publicado um artigo na Revista NO TOM (Ano 3, nº 17, Junho de 2009) da Central de Apoio às Escolas de Música (CAEM) – DAS SALAS DE AULA À GERÊNCIA (página 29).
Roseane Hazin
(2014-2022)
				
							
												
			Sidor Hulak								
																						Natural do Recife, Sidor Hulak iniciou os estudos de música no Conservatório Pernambucano nos anos 1980, sendo aluno de violão erudito de Henrique Annes e violão popular de Nilton Rangel. Formou-se em Administração de Empresas e em Música pela UFPE, e estudou no Berklee College of Music (Boston – EUA), além de ter feito cursos de especialização em docência do ensino superior e gestão pública. Iniciou sua atuação profissional ainda nos anos 1980 em vários grupos do Recife, como o Xibaba e a Orquestra Experimental (no Conservatório Pernambucano). Fez parte da banda Tusch, da Orquestra de Cordas Dedilhadas e da última formação da Orquestra Armorial de Câmera de Pernambuco.
Sidor Hulak
(2007-2014)
				
							
												
			Jussiara Albuquerque								
																						A pianista Jussiara Albuquerque, natural do Recife, foi aluna do próprio Conservatório, e da UFPE, estudando sob a orientação de Alaíde Rodrigues e Elyanna Caldas e concluindo o curso como aluna laureada. Ampliou sua formação com cursos de interpretação e técnica pianística com renomados artistas nacionais e estrangeiros, como Klaus Schilde, Jacques Klein, Nelson Freire, Antônio Guedes Barbosa e José Alberto Kaplan.
É detentora de cinco primeiros prêmios obtidos em concursos nacionais e nordestinos de piano, além de prêmios de melhor intérprete em música brasileira. Como recitalista, camerista e correpetidora, apresentou-se em várias capitais brasileiras,no Arquipélago de Fernando de Noronha e em Portugal, na cidade de Évora (1995). Participou da 2ª e 3ª MIMO (Mostra Internacional de Música de Olinda), nos anos de 2005 e 2006, respectivamente. No ano 2000, a convite do Consulado da França de Recife e da Embaixada do Brasil em Paris, realizou visita oficial aquele país, tendo participado das Jornadas François Couperin, do Centro de Música Barroca de Versailles. A convite da Academia Brasileira de Música, e do seu então presidente Maestro e Compositor Edino Krieger, apresentou-se como solista e camerista no Auditório da Casa Rui Barbosa e na Sala da Congregação da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Participou como solista, dos Festivais Chopin-Schumann (2010), Liszt-Mendelssohn (2011) e Debussy-Albeniz (2012), realizados na cidade do Recife, no Teatro da UFPE, Teatro Luiz Mendonça, e Teatro Waldemar de Oliveira. Foi solista da Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do Maestro Osman Gioia, por ocasião do aniversário dos 150 anos de fundação do Teatro de Santa Isabel, em maio do ano 2000.
Foi professora e coordenadora dos cursos de Graduação em Música da Universidade Federal de Pernambuco, no período de 1978 a 1996. Exerceu o cargo de Diretora-Presidente do Conservatório Pernambucano de Música, de janeiro de 1999 a janeiro de 2003, e, posteriormente, o cargo de Gestora Geral da mesma Instituição quando esta passou a ser Unidade Técnica da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007. Atualmente, leciona piano erudito no Conservatório Pernambucano de Música.
Jussiara Albuquerque
(1999-2006)
				
							
												
			Elyanna Caldas								
																						Natural do Recife, Elyanna Caldas iniciou os estudos musicais com as irmãs Hilda e Nysia Nobre, sendo depois aluna de Waldemar de Almeida. Realizou seu primeiro recital de Piano aos 10 anos de idade e, aos 18, representou o Brasil no V Concurso Internacional Frederic Chopin, na Polônia (participaria, também, do VI Concurso, cinco anos depois). Foi premiada no Concurso Rádio Ministério de Educação (RJ, 1956) e no Concurso Magda Tagliaferro (RJ, 1957), que lhe valeu uma bolsa de estudos de um ano em Paris, quando foi aluna de Magdalena Tagliaferro e de Lazare Lévy. Bolsista do governo da Polônia, estudou com Marguerita Trombini-Kazuro (1958). Participou de cursos nos Festivais de Salzburg (Áustria) em 1957,1958 e 1967, e, na Academia de Música de Viena foi aluna de Bruno Seldlhofer. De volta à França, graduou-se pela École Normale de Musique de Paris (1968), na classe de Jeanne Blancard.
Também formada em Letras (Licenciatura, UFPE), ingressou no final dos anos 1960 como professora no Curso de Música da UFPE e no Conservatório Pernambucano de Música. Tem gravados cinco CDs, sendo quatro de música brasileira. Foi, por duas vezes, diretora do Conservatório Pernambucano de Música e professora da UFPE.
Elyanna Caldas
(1987-1990)
				
							
												
			Clovis Pereira								
																						Clovis Pereira dos Santos, nasceu em Caruaru, no ano de 1932. Iniciou seus estudos de teoria e solfejo com seu pai, clarinetista da Banda Musical Nova Euterpe. Aos 18 anos transferiu-se para o Recife estudando piano com o professor Manoel Augusto dos Santos, no Conservatório
Pernambucano de Música. Foi aluno do Maestro Guerra Peixe de quem se tornou amigo. Foi
diretor artístico da Televisão Jornal do Commecio, onde por muitos anos foi regente da orquestra daquela unidade de televisão Participou do Movimento Armorial. Possuiu sua própria orquestra, participando ativamente, e com enorme sucesso, animando os bailes carnavalescos do Recife, nos principais clubes da cidade. Compositor de inúmeros frevos de rua é um dos mais profundos conhecedores de nossa música popular. Em 1974, excursionou
com o Coral da Universidade da Paraíba, como representante brasileiro, na “Fourth International Choir Festival”, apresentando-se nos Teatros “Kennedy Center”, em Washington e “Lincoln Center Performing for the Arts”, em Nova Iorque. Convidado pelo Governo dos Estados Unidos da América do Norte.
Participou, em 1986, do “Music School Administrators” visitando naquele pais diversas Universidades e instituições musicais, adquirindo conhecimentos em programas de administrações de escolas de música. É diplomado em harmonia moderna e orquestração, pela Berkelee School of Music”, Boston-Mass. Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea, foi professor da Universidade Federal de Pernambuco, nos cursos de Graduação em Música. Detentor de diversos prêmio pelo seus trabalhos tem seu nome registrado em várias edições da Enciclopédia Britânica “Who´s Who In Music”. Foi colaborador do Teatro de Amadores de Pernambuco, e é ainda um dos seus sócios efetivos. Dirigiu o Conservatório Pernambucano de Música entre os anos 1983 e 1987.
Clovis Pereira
(1983-1987)
				
							
												
			Henrique Gregori								
																						Nascido em 1935, Henrique Gregori estudou inicialmente violino e viola, inscrevendo-se depois na Escola Livre de Música de São Paulo, criada em 1952 por Hans-Joachim Koellreutter. Lá estudou Regência com Koellreuter, Harmonia e Contraponto com Damiano Cozzella, e Viola com Johannes Oelsner. Nos Seminários Livres de Música da Universidade da Bahia, foi aluno de violino de Lola Benda, prosseguindo os estudos de regência com Koellreuter.
Participou do Curso Internacional de Férias de Teresópolis em 1955, e foi aluno do Curso Especial de Regência com Kurt Thomas na Escola Livre de Música de São Paulo (1956). Entre 1961 e 1962 vai para em Freiburg, Alemanha, estudar canto com Fritz Moritz Harlan, na Horschule Fur Musik.
Sua atuação profissional, como regente, cantor e professor, inclui a direção da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia nos anos de 1954, 1955 e 1959. Em 1966 foi assistente de Isaac Karabitchevsky nos cursos do Seminários Livres de Música da Universidade da Bahia, e em 1967, regente do Madrigal Renascentista, em Belo Horizonte. Em 1966 atua como contra-tenor e membro fundador do quarteto vocal Mestres Cantores, junto com Diogo Pacheco (tenor), Samuel Kerr (barítono) e Paulo Herculano (baixo). O nome do grupo era uma tradução da expressão Meistersänger, termo usado para membros de corporações de ofício de cantores na música alemã entre os séculos XIV e XVI.
Nos anos 1960, regeu o Coral do Maranhão e o Conjunto Coral de Câmara de São Paulo. Em 1973 recebeu o Prêmio de Melhor Regente Coral da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1975 foi professor de Regência Coral e Regente Preparador do Curso e Festival Internacional de Música de Curitiba. Em 1976, é membro da equipe de regentes da Secretaria de Cultura, Ciências e Tecnologia de São Paulo.
Henrique Gregori foi indicado por Cussy de Almeida para a direção do Conservatório em 1979. Ele já trabalhara no Recife ensaiando e regendo a Orquestra Armorial de Câmera de Pernambuco. Após seu período na direção do Conservatório, trabalhou na Fundação Vitae, e também como professor convidado da USP, na Escola de Música Santa Marcelina, Conservatório de Tatuí e Festival de Música de Campos do Jordão. Foi diretor da Escola Municipal de Música de São Paulo e professor da Universidade de Campinas até sua aposentadoria. Voltou ao Conservatório Pernambucano nas duas gestões de Elyanna Caldas, quando teve um papel fundamental na formação de novas gerações de regentes pernambucanos.
Henrique Gregori
(1979-1983)
				
							
												
			Cussy de Almeida Neto								
																						Violinista, compositor e regente, Cussy de Almeida Neto nasceu em Natal (RN) e iniciou muito cedo estudos musicais com o pai, o pianista, compositor e professor Valdemar de Almeida. Em 1950, transferiu-se para o Recife, passando a estudar com o maestro Vicente Fittipaldi. Aos 14 anos de idade já tocava, como primeiro violino, na Orquestra Sinfônica de Recife. Em 1958 foi estudar na Europa, primeiro em Paris, com René Benedetti, do Conservatório Nacional de Música e em 1959 no Conservatório de Música de Genebra, Suíça, onde estudou violino com Corrado Romano e Franz Walter e música de câmara com Doris Rossiaud. Recebe em 1962 o diploma em violino, junto com o prêmio Albert Lulin, atribuído ao aluno que mais se destacou pelos seus dotes artísticos e capacidade de trabalho. Em seguida, ingressou por concurso na Orquestra da Suisse Romande e no período entre 1960 e 1963 foi spalla e solista permanente da Orquestra da Juventude Musical Suíça. Obteve em 1964 o prêmio de virtuosidade do Conservatório de Genebra e chegou a finalista no Concurso Internacional de Munique, Alemanha, na categoria de música de câmara. Voltou ao Brasil em 1965, tornando-se spalla da Orquestra Sinfônica de Recife. Foi Diretor do Conservatório de Música de Pernambuco de 1967 a 1979, e novamente entre 1991 e 1994. Foi um dos solistas e cameristas mais celebrados do Brasil. Criou em 1970 a Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco, com a qual, como solista e regente, realizou inúmeras excursões. Ainda em 1970, idealizou e realizou em Recife o I Concurso Sul-Americano de Execução Musical. Em 1975 foi o primeiro spalla da Orquestra Sinfônica da USP, tendo recebido o Prêmio Villa-Lobos por duas vezes, em 1975 e 1976. Foi diretor e produtor musical do I.N.M. da Funarte, em 1979, e enquanto no cargo, criou projetos como o Memória Musical Brasileira. Em 1980 realizou tournées pela China. Dois anos depois, criou em Recife a Orquestra de Cordas Dedilhadas. De 1983 a 1985 foi presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife e, nos anos 2000, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque.
Cussy de Almeida
(1967-1979)
				
							
												
			Manoel Augusto dos Santos								
																						Nasceu no Recôncavo Baiano. Estudou em Salvador com o Professor Narciso Figueiras, e prosseguiu seus estudos musicais no Conservatório de Leipzig (Alemanha), onde estudou piano com Robert Teichmüller e composição com Max Reger. Voltando ao Brasil, lecionou no Instituto de Música da Bahia e iniciou uma carreira de concertista, realizando apresentações em Salvador, Manaus, Belém do Pará, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, onde passou a morar no ano de 1919, tornando-se também um professor bastante requisitado. Foi um dos mais ativos participantes da Sociedade de Cultura Musical, tocando inclusive no seu concerto inaugural, em 1925.
Manoel Augusto foi um dos fundadores do Conservatório Pernambucano de Música, tornando-se seu diretor após a saída de Ernani Braga do cargo. Não deixou, porém, de lecionar, formando nas décadas seguintes várias gerações de pianistas pernambucanos.
Manoel Algusto
(1939-1967)
				
							
												
			Ernani Braga								
																						Pianista e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, filho de um comerciante português. Iniciou seus estudos de piano com a ajuda da irmã mais velha, Zaíra, que repassava a ele as lições que tinha com um professor, já que o pai queria ele assumisse os negócios da família. Após um breve período entre o comércio e o seminário e a morte de seu pai, matricula-se em 1908 no Instituto nacional de Música. Recebeu, em 1912, uma bolsa para estudar na França, onde passou dois anos, retornando para concluir o curso no Instituto Nacional de Música. Nos exames finais, obteve o primeiro lugar e a medalha de ouro, em provas que tinham, na banca examinadora, o virtuose polonês Ignacy Paderewski.
Após a formatura, viveu alguns anos na cidade de São Paulo, onde ensinou no Conservatório Dramático e Musical, além de lecionar em outras cidades do estado. Entre os alunos que teve, destacaram-se Adolfo Tabakow e Mozart Camargo Guarnieri. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, e começou a estabelecer uma sólida reputação de recitalista, solista e camerista, viajando por todo o país.
Ernani Braga chega ao Recife, pela primeira vez, no ano de 1927, em sua turnê pelo Nordeste e Norte, para um concerto pela Sociedade de Cultura Musical. Manoel Augusto dos Santos, que o conhecia, e Vicente Fittipaldi, introduziram-no a Waldemar de Oliveira, Gouveia de Barros e Ernesto Odenheimer. Após turnê no Norte do país, resolve fixar residência no Recife, com apoio de Manoel Augusto. Ambos, ao lado de outros artistas importantes como Vicente Fittipaldi, Maria Orlando Paes Barreto, Luís de Oliveira e Irene Vernacci, iniciam a luta para fundar um conservatório na cidade.
Em 1930 é fundado o Conservatório Pernambucano de Música, e Ernani Braga é escolhido como primeiro diretor, cargo que ocupou até 1939, quando saiu após um desgaste com o interventor Agamenon Magalhães.
Ernani Braga deixa o Recife em 1939, e o Conservatório passa a ser dirigido pelo pianista e professor Manoel Augusto dos Santos. Ernani Braga deixou alunas excepcionais, como as irmãs Nysia e Hilda Nobre, que criaram o Instituto Ernani Braga, Dinane Queiroz, Helena Farias e Arlinda Rocha. Todas se tornaram professoras do Conservatório.