Quarteto de Acordeon atrai público no Palácio do Campo das Princesas

Quarteto de Acordeon atrai público no Palácio do Campo das Princesas

O projeto Música no Palácio, realizado pelo Conservatório Pernambucano de Música (CPM) e que tem como proposta levar a boa música ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Amaro, no Recife, lotou o salão de entrada do equipamento neste domingo (08). Dezenas de recifenses e turistas se reuniram no local para assistir a apresentação do Quarteto de Acordeon, grupo formado por alunos, ex-alunos e professor do CPM.

O instrumento é muito familiar para o povo nordestino, mas o repertório do dia viajou no tempo e ao redor do mundo. Canções de compositores como o alemão Johannes Brahms, o polonês Frederic Chopin, o argentino Astor Piazzolla e o francês Richard Galliano encantaram a plateia, que evidenciava a surpresa pela versatilidade sonora do acordeon. Os músicos se dividiam em arranjos solo, em dupla e em quarteto. Ao final do evento, eles tocaram frevo, uma canção de Dominguinhos, e encerraram a apresentação com “Feira de Mangaio”, de Sivuca, levando o público ao delírio.

Fotos: Pedro Menezes/SEE

A engenheira de pesca Maria do Carmo Figueiredo encontrou no evento uma oportunidade de celebrar com as amigas de profissão o Dia da Ciência (08). “Não podia ser num lugar melhor do que no Palácio do Campo das Princesas, ouvindo uma boa música. O Conservatório está de parabéns pela iniciativa. A gente precisa dessa criatividade para renovar. A gente precisa de pesquisa, de ciência, de educação e música para enfrentar toda essa crise no nosso país. Saímos daqui maravilhadas, com a certeza de que voltaremos na próxima edição”, disse.

Entusiasmado com a apresentação, o professor e integrante do quarteto, Júlio Cesar Menezes, elogiou o comportamento do público e contou sobre o sentimento do grupo durante a apresentação. “A gente gostou bastante. O público lotou o salão e nos ajudou, porque o ambiente não é acústico, então precisamos de muito silêncio, já que o acordeon tem um dinamismo de som e às vezes é muito baixo. Ficamos muito felizes por ver que o projeto tem atraído um público tão diversificado, tão concentrado no som”, contou.